
Acordei. Olhei em volta e nada vi senão vazio.
Vi o teu corpo ali deitado junto ao meu e imaginei-o sem vida. Arrepiei-me.
Encostei-me a ti, fechei os olhos e deixei-me sonhar. Sonhei que hoje eras para sempre. Hoje era o dia em que eu sentiria força para dizer para sempre.
Mas não. A voz falhou e eu calei-me.
Abri os olhos e deixei-me estar. Imóvel, fria e quase sem vida.
Acordas-te, sorris-te e falas-te para mim. E eu escutei o som das tuas palavras a ecoar no vazio da minha cabeça.
Fitei-te e sorri. Jamais serias para sempre, mas eras tu por agora e isso bastou-me.
Beijei-te. Sabia que havia chegado a hora. E tu, como que adivinhando o que eu pensara, puxaste-me para ti e, prendendo-me nos teus braços, fizeste de mim tua prisioneira.
Levantaste-me a cabeça e fitaste-me com esse teu olhar perturbador.
Não precisámos dizer nada. Ambos sabíamos o que era. Ambos sabíamos que estava na hora.
E, sem nada dizer, soltaste-me. Deixaste-me ser novamente livre de mim própria.
Levantei-me e vesti-me. Encontravas-te largado numa cama agora vazia de outro corpo.
Olhas-te para mim e sorris-te. Ambos sabíamos que não era para sempre e que estava na hora do Adeus.
Peguei em tudo quanto era meu. Curvei-me sobre ti beijando-te na testa.
Gostava de te ter dito algo, de ter falado algo mas a minha garganta havia calado a minha voz.
Saí sem olhar para trás e fechei a porta.
Ambos sabíamos que a nossa história tinha chegado ao fim…
Mas não.
Eu me enganara. Tu me enganaras.
Não me deixaste dar aquele fim que eu tanto queria.
Convenceste-me que ainda não estava na hora do Adeus. Convenceste-me a ficar e reescrever toda esta história.
Voltei. Voltei não sei porquê. Não sei por quem o fiz. Será que o fiz por ti, por mim, por nós?! Não sei. Sei apenas que voltei.
Voltei para esse teu quarto. Voltei a essa tua cama. Voltei a esse teu corpo despido de mim.
Voltei simplesmente.
E tu, com essa tua simplicidade, recebeste-me.
Recebeste-me como se eu nunca tivesse desejado ir embora. Como se eu nunca tivesse dito Adeus.
E aí eu soube. Soube que agora te pertencia e de que nada me valia fugir de ti.
Soube também, que só me voltaria a encontrar se estivesse contigo.
E encontrei. Encontrei-me ali largada a um canto. Não de uma forma descuidada porque tu havias cuidado de mim. Havias cuidado tão bem de mim, que eu crescera sem dar conta.
Nesse momento eu soube. Era ali o meu lugar. Junto a ti é onde pertenço.
Não digo que seja para sempre. Não.
É apenas por enquanto. E por enquanto agora bastas-me.
Vi o teu corpo ali deitado junto ao meu e imaginei-o sem vida. Arrepiei-me.
Encostei-me a ti, fechei os olhos e deixei-me sonhar. Sonhei que hoje eras para sempre. Hoje era o dia em que eu sentiria força para dizer para sempre.
Mas não. A voz falhou e eu calei-me.
Abri os olhos e deixei-me estar. Imóvel, fria e quase sem vida.
Acordas-te, sorris-te e falas-te para mim. E eu escutei o som das tuas palavras a ecoar no vazio da minha cabeça.
Fitei-te e sorri. Jamais serias para sempre, mas eras tu por agora e isso bastou-me.
Beijei-te. Sabia que havia chegado a hora. E tu, como que adivinhando o que eu pensara, puxaste-me para ti e, prendendo-me nos teus braços, fizeste de mim tua prisioneira.
Levantaste-me a cabeça e fitaste-me com esse teu olhar perturbador.
Não precisámos dizer nada. Ambos sabíamos o que era. Ambos sabíamos que estava na hora.
E, sem nada dizer, soltaste-me. Deixaste-me ser novamente livre de mim própria.
Levantei-me e vesti-me. Encontravas-te largado numa cama agora vazia de outro corpo.
Olhas-te para mim e sorris-te. Ambos sabíamos que não era para sempre e que estava na hora do Adeus.
Peguei em tudo quanto era meu. Curvei-me sobre ti beijando-te na testa.
Gostava de te ter dito algo, de ter falado algo mas a minha garganta havia calado a minha voz.
Saí sem olhar para trás e fechei a porta.
Ambos sabíamos que a nossa história tinha chegado ao fim…
Mas não.
Eu me enganara. Tu me enganaras.
Não me deixaste dar aquele fim que eu tanto queria.
Convenceste-me que ainda não estava na hora do Adeus. Convenceste-me a ficar e reescrever toda esta história.
Voltei. Voltei não sei porquê. Não sei por quem o fiz. Será que o fiz por ti, por mim, por nós?! Não sei. Sei apenas que voltei.
Voltei para esse teu quarto. Voltei a essa tua cama. Voltei a esse teu corpo despido de mim.
Voltei simplesmente.
E tu, com essa tua simplicidade, recebeste-me.
Recebeste-me como se eu nunca tivesse desejado ir embora. Como se eu nunca tivesse dito Adeus.
E aí eu soube. Soube que agora te pertencia e de que nada me valia fugir de ti.
Soube também, que só me voltaria a encontrar se estivesse contigo.
E encontrei. Encontrei-me ali largada a um canto. Não de uma forma descuidada porque tu havias cuidado de mim. Havias cuidado tão bem de mim, que eu crescera sem dar conta.
Nesse momento eu soube. Era ali o meu lugar. Junto a ti é onde pertenço.
Não digo que seja para sempre. Não.
É apenas por enquanto. E por enquanto agora bastas-me.
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