sexta-feira, 13 de abril de 2012

A história de um beijo.


Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
e beijar-te até morrer.

Fernando Pessoa

Hoje tal como nos outros dias, gostaria de um beijo teu. Um pequeno, um médio, um grande, um curto, um demorado, um dos que parecem durar toda uma vida e te sugam a alma.
Dizem que através de um simples beijo se conhece a alma do outro. Por muito descabida e sonhadora que esta ideia te pareça, eu gosto de acreditar que é verdade. Que os beijos que trocamos deixaram um pouco mais de cada um. Que não serviram somente para que os lábios ardessem do calor do momento ou que de repente esvoaçassem borboletas no estômago.
Quero acreditar, nem que seja somente por uma vez, que sempre fomos mais e melhores do que isto. Que mesmo que por pouco tempo eu te pertenci e tu me pertenceste.
Que ideia a minha. Soa a algo tão surreal e idílico que até eu me assusto com o que aqui escrevo.
Sejamos sinceros. Fomos o que fomos, e isso é algo que ninguém tem a capacidade para nos retirar.
Se fomos felizes?! Gosto de acreditar que sim. Gosto de pensar que enquanto durou, tivemos a capacidade de o transformar em tempo de qualidade. E no que me toca, só te tenho a agradecer por ter sido tão feliz.

P.S. Feliz dia do beijo!

1 comentário:

  1. Fica a música de um beijo perdido, quiçá de um último beijo, um beijo que ficará para sempre ;)

    http://www.youtube.com/watch?v=J_sEtNrYlC4

    ResponderEliminar